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CEFET-MG

29/06/2018 | Censo de startups e empresas tecnológicas destaca CEFET-MG

Sexta-feira, 29 de junho de 2018

Instituição foi a que mais apoiou o desenvolvimento da propriedade intelectual de startups, segundo pesquisa do Governo do Estado
O CEFET-MG é destaque quando o assunto é fomento e apoio à inovação tecnológica no Estado. Ao lado da UFMG, a Instituição foi a que mais apoiou o desenvolvimento da Propriedade Intelectual de startups, é o que revela o “Censo Mineiro de Startups e demais Empresas de Base Tecnológica”.

O projeto, idealizado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (SEDECTES), teve como objetivo identificar e caracterizar as empresas de base tecnológica (EBTs) em Minas Gerais, ou seja, aquelas que realizam suas atividades por meio de uso intensivo de conhecimento científico e tecnológico. As EBTs, no estudo, foram divididas entre startups e empresas consolidadas.

De acordo com o ebook, 29% das startups e 30% das empresas consolidadas apresentam parceria ou apoio de alguma instituição para o desenvolvimento de propriedade intelectual (PI). Em paralelo, as instituições que mais deram apoio ao desenvolvimento de PI foram o CEFET-MG e a UFMG, ambos com 15%. Além disso, quase metade das startups (48%) fazem uso de espaço físico de ambientes de inovação, como incubadoras de empresas, aceleradoras, parques tecnológicos e coworkings.

As estatísticas presentes no levantamento permitem observar dois cenários: o CEFET-MG dá suporte ao desenvolvimento de propriedade intelectual das empresas de base tecnológica, ao mesmo tempo em que oferece espaço para que elas evoluam para estágios mais sólidos. Essa, inclusive, é uma das missões da Nascente – Incubadora de Empresas, criada em 1999 no CEFET-MG.

A Nascente é um berço para a transformação de ideias e projetos em empresas consolidadas. Desde a sua criação, a Nascente já graduou 17 empresas e recebeu cerca de 60 projetos de pré-incubação e de incubação. Só em 2017, a Nascente apoiou oito projetos de incubação e 10 de pré-incubação nos campi de Belo Horizonte, Araxá, Curvelo, Divinópolis, Leopoldina e Nepomuceno.

Há, atualmente, em âmbitos local, regional e nacional muitos programas de pré aceleração focados no desenvolvimento de ideias e validação dos modelos de negócio, entretanto “o diferencial de uma incubadora como a Nascente consiste justamente na sua vinculação à uma instituição de ensino e pesquisa de excelência e no apoio dado por ela aos empreendimentos na fase de incubação, dadas as dificuldades de sobrevivência dos projetos que saem daqueles programas e não se tornam empresas de fato”, avalia o gerente geral da Nascente, professor Daniel Lopes.

O “Censo Mineiro de Startups e demais Empresas de Base Tecnológica” é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (SEDECTES), coordenada pelo HUB Minas Digital, que contou com o apoio do Núcleo de Tecnologias de Gestão (NTG) da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Rede Mineira de Inovação (RMI). Acesse o arquivo na íntegra.

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Panorama
Ao todo, 439 empresas responderam ao Censo da SEDECTES em Minas, das quais 357 se identificaram como startups e 82 como empresas consolidadas. No Estado, há 1.000 empresas de base tecnológica, distribuídas em quatro parques tecnológicos, 21 incubadoras de empresas, 13 aceleradoras, 31 comunidades e dezenas de espaços de coworking e outros ambientes.

Minas é o terceiro maior polo de startups do Brasil, atrás apenas de São Paulo e Santa Catarina. E Belo Horizonte é a 3ª cidade com o maior número delas no país. Ainda de acordo com o ebook, o número de empresas consolidadas por ano que iniciaram seus projetos entre 2010 e 2017 cresceu 125%, enquanto que de startups cresceu 2.240%.

Secretaria de Comunicação Social/CEFET-MG